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Mostrando postagens de 2015

Isenenalene e Zatocalexa

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Isenenalene e Zatocalexa  Pedro Moreira Nt. Des xinetro estába muito feliz per que meno male ganara un lindo osso. Catranis o sol brilhasse en questa situació de verano les jour se hacian hermosos. Seguro que podría   Zatocalexa   salir al río e ver as correntezas brilhantes e refrescantes do estío onde sempre que a tarde se aproximava ele aguardaba que la bele venir para nadar en la aqua no remanso cal ibis tutto a   tornato vibrante com as nuvens da cielo. Lei, cis Celene mateixa vezes with a sueno bright decia the elevator invisible e chegava mui soabe a las orillas de glass transparentes dova más one entre tantas a essa dulce praia. Elle amaba Zatocalexa , el vecino. Luce fermenta Zatocalexa   fere sonar. Amare ancora lay dije que semper a Cenise Celene Celina Celle Celene que llamaba Isenenalene, la vecina de sua alma com alma vivre calma dire. Sobretudo en journais de lejos se imaginba la difícil and estranger camino que hacia. Tupi de tutto ari. De flarno que

A despedida

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A despedida Pedro Moreira Nt Ela tinha, por cada pensamento, um estranhamento. E se vai um a ficar de cara,  sem dúvida, assustava o que restou da roupa. Tinha nudez de pernas de piano de cauda. Uma nudez evangélica, de saia comprida e alma liberta. Colada, apertada na certeza. A meia soquete, o sapato de verniz vermelho do tipo já volto. Aquele andar que batia estou ocupada, sou demais para esse terreiro.  O cabelo loiro com um amontoado escuro no meio dos caracóis.  Usava ainda um laço de fita púrpura. Na face um suave carmim, e do lado do nariz arrebitado como uma ponte de salto de skate era pequeno bem refeito. A boca daquela cor de tinta guache vermelho e contorno sutil de verniz.  Demorava um tanto para pincelar mais de três camadas. Sofria, coitada. Quando parava o carro para sorrir para alguém ou fazer que vai assobiar, abria o porta-luvas e buscava o pincel que sempre estava ensanguentado.  Entrelaçava os dentes quase transparentes de peixinho. Fazia sorriso

O nosso passeio inesquecível

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O NOSSO PASSEIO INESQUECÍVEL Quando todos de casa se levantaram para a viagem de final de semana já havia passado de cinco horas da manhã. - Puxa, por que essa idéia de viajar tão cedo. A minha irmã caçula já estava deitada no banco de trás do nosso velho e incansável opala. - Vamos chegar cedo à praia. - Sair cedo não dá engarrafamento. Assim sentamos os três confortavelmente naquele carro verde recém pintado. - Seis cilindros, disse a mamãe. - E o que quer dizer isso, perguntou Clara. - Não sei, mas deve ser algo importante. O carro roncou e saiu fundo, ou melhor, fundo roncou e saiu calmo da garagem. - Vai ser um dia maravilhoso, domingo a gente volta no fim de tarde. - O carro está despertando. Vinil preto polido, todas as lanternas funcionavam, ainda era escuro e podíamos ler o gibi com a luz que papai mandou pôr em cada lado e no meio. - É importante ler, diz a mamãe. Silencio aterrador do velho médico de família, movido com um meio sorriso calmo. Devia te

Fotografia de família

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Fotografia de família Pedro Moreira  N. Tudo bem, dizia papai, não se mexam agora. Dêem um sorriso, falem família. Pronto, saía àquela foto com cara de família.  Ele calculava, via sol, punha a gente de um lado e de outro. Mamãe aceitava aquilo como se fosse um milagre termos alguém tão amável a nos projetar para o futuro numa imagem inesquecível. Ai como fico lindo! Ficou.  Antes de vir para Curitiba papai me contou que já havia se dependurado de cabeça para baixo nas Sete Quedas para uma foto que saiu na contracapa da revista Cruzeiro. Muita gente nem imagina o que seja isso. Mas posso imaginar o esforço que teve na luz certa e no diafragma, no frêmito de um clic para unir uma família para sempre. Estou pensando nele, podia falar de mamãe que o amou e cuidou realmente. Ir para escola, voltar da escola e cantar uma canção para mim era a mesma coisa, para ele não. Tratava tudo com solenidade, considerava ir para algum lugar como um ritual de partida que não poderia pa

Desconstrução

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Pedro Moreira Nt Foi um dia difícil, trabalho, estudos, filhos, cachorrinho chorão a esposa com o olhar cansado, os dias novos de Curitiba com frio e chuva como foi antigamente. Tive saudades de um tempo molhado e friorento, mas não tanto assim. Podia ser menos, bem menos. Em pleno período de trabalho seria impossível pensar em descanso com barulho de latas na calha e aquela música suave e confortável na cama. Ouvi histórias de gente que tem a foto da cama na carteira e que, durante uma reunião importante e cansativa abre e dá uma olhada sonolenta. Para que serve isso, pergunta-se. Mas se o quarto entra vento, tem uma goteira, de fato minúscula mas que insistente mancha o teto, o abajur não funciona devido a tomada que está quebrada faz tempo, não dá para pôr a mesinha da cabeceira do outro lado, a mobília ficou emperrada entre uma parte da porta e o outro lado, onde ficava um projeto da escrivaninha. Bem você sabe que tudo está entulhado e não há tempo, jeito, método pa

O passeio de Lalá quando encontrou a si mesma

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O passeio de Lalá quando encontrou a si mesma Pedro Moreira Depois de tanto tempo,   feito de riqueza econômica recebeu um telefonema de alguém longínquo, de muito longe de sua infância. -        Laura? -        Quem é? -        Sou eu, a Nice. -        Mas como sabia que esse telefone era meu? Tenho outro nome! -        Lalá, pare, não vem que não tem. A prima é sua vizinha aí onde mora. -        Prima, quê prima? -        Aline. -        Aline é sua prima? -        É. -        E como ela me reconheceu? -        Você foi no supermercado. -        Todo mundo que eu conheça aqui vai. -        Deixa eu falar. -        Fale. -        Você foi no supermercado e quando desceu do carro com os pacotes deixou cair tudo no chão. -        E o que isso tem a ver? Tem tudo a ver. -        Tá, e como ela chegou à conclusão de que não sou quem sou aqui? -        Ué, você falou aquele nome, acho que é o nome dele. -        De quem? -        A Al