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Mostrando postagens de fevereiro, 2024

Nada, como estar entre a gente

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  Voltando de qualquer lugar, como que nunca tivesse saído. Um certo mal-estar  que arrepia a pele que recobre os ossos. O nojo na garganta, uma remessa fechada do estômago. Voltou o frio, um ventinho bom, aquela sensação que logo chove, alguém vai berrar contigo ou fazer cara de estrutura governamental, vai dar um salto `a sua frente, e, com uma flanelinha dessas de posto de gasolina vai polir pedras pintadas de branco ou escarrar a alma ali mesmo. Não é a cidade, o lugar de novidades e interesses, e nem nada, acho. Vai ver que nem-isso. Dá um certo frio no estômago como que tivesse invadindo uma reunião secreta de uma facção armada e uniformizada.     Olhos sombrios que riem mostrando os dentes,  um olá que se ouve com o peso do sarcasmo, de uma ironia a respeito de um pertencimento de ordem familiar de grupos coesos usando máscara frente a um banco. Mas estão na igreja, no restaurante. Há sempre uma promessa sexual, uma tosse no ar que mostra os seios da garganta. Conversa-se com in