Jogar bola solidão
Diga nada solidão. Estou cansado de sua inutilidade em toda quantidade de sua tímida unicidade. Vou jogar bola. E bem longe, para dentro do azul escuro da teoria das cordas. Serei livre do atavismo de sua antiguidade, da taxonomia das classificações e do determinismo barroco das volutas como solidificação do ser social. Reificarei o que sou no vazio de sua tautológica ausência. Vai segurar guanxuma. Vá às pedras enfermidade viral das prontas certezas. Ouça o óbvio. A canção do incontido. Solidariedade, o derrame econômico da piedade. A humilhação que humildemente pede, e está frente ao templo dos descrentes. Solução do voo em plasma, chute certeiro à distância no imediato. Provo a curva ascensional. O infinito nos pés. Imaginou que podia descansar sobre minha corcova e correr o espaço sem tempo, azar. São mais que o poder do arco essas lanças apontadas, quanto mais se passa o caminheiro. Girar o corpo antes que a h...