Taquinho do Teco, um verdadeiro amigo


- Sua Ausência, ele está aí.
- O Omisso
- Não.
- Quem?
- O Taquinho do Teco.
Ele se tornou vereador quando quis atirar com um 32 enferrujado num adversário político que o candidato anterior apoiava, aí o teco explodiu acertando um taquinho no condicionado. O apelido pegou.
Passado um tempo ele mudou o nome no registro das coisas válidas e se tornou Taquinho do Teco, ganhou a eleição.
Vez e outra ele apresenta seus cupinchas, todos com o risinho canino - que os deuses abençam - e mostra, impune o revolvinho quebrado.
Daí todo mundo ri, acha graça de tanta estupidez e aprova as leis que beneficiam o seu bolso.
O Taquinho do Teco é um dos mais eminentes ausentes da Câmara de Bernardo Ayres um dos caudilhos valorosos que eliminou os pobres a tijolada e mandou queimar as choças dos caboclos.
Às vezes é difícil mostrar ao público internacional qual a razão de tanta valoração de salários de tais e quais que se apresentam, não só na magistratura de campo de futebol quanto a dos informes políticos da onda.
Como vamos dizer aos que querem saber sobre a vida de Taquinho do Teco, eleito magistralmente na toga dos interesses?
Impossível. Podemos dizer que trocaram os anúncios de entrada da biblioteca, que a escola fechou por falta de pagamento aos zeladores, e aos do giz, e também aos que recolhem papéis para guardar na cumbuca dos papéis. É difícil.

Mais a mais, deus ajuda quem cedo Madrugada indica. Madrugada é outro que foi convencido a ganhar a eleição outra vez, em outras paragens, porque ele acordava cedo para assaltar casas de vizinhos. Foi pego. O apelido pegou, depois de um mês de cana tentando se explicar. Madrugada, eleito.
Uma das mais importantes parentes de gente de bens da cidade foi eleita para o reinado eterno do inamovível ganho extra. Ela não ia às reuniões para não ser delatada por um caso que Omisso tentou explicar, mas que, por fim, se omitiu devido a um ganho extra que surgiu repentinamente. O Taquinho do Teco fez um escândalo porque, Coitado, recebeu e ele não.


Coitado, um nome bem pronunciado entre os que amam a lealdade continua no governo, ele é líder do governo na Câmara. Chamam-no assim porque os lobistas, que desejam apoios financeiros de valor enchem-no de cartas, anúncios, e reuniões sem-fim para que ele consiga demover os parceiros, pares, a mudar uma lei, sancionar outra, ajustar um decreto para que o povo tire os olhos de outro, o coitado do Coitado recebe esses embrulhos e vai catando voto até conseguir.
Vote em Coitado. Não da outra, até mesmo quem é contra ele vota nele porque, afinal, o sujeito não faz nada, é um coitado. Votam por pena e ele devolve na pena beneficiando uns correligionários que vasculham a vida da redondeza onde está o seu canil eleitoral, - antes era trincheira, depois bairro, em seguida era piquete eleitoral ( quando foi da esquerda), conhecido como curral eleitoral.

E sempre dizia entre amigos, inclusive amigos amigos da imprensa, antes de se tornar jornal virtual.
- Voto para mim tem de ser na amarração, no cabresto.
Um que se saiu bem como cabo eleitoral chegou a tenente eleitoral designando uma tropa imensa de coitadinhos a votar em Coitado. Venceu.
Mas o Taquinho do Teco, um dos pro-eminentes a Deputado Federal está a caminho do tapete vermelho. E se faltar quem não lhe dê atenção ele mostra o seu brinquedo.


Como diz o Omisso: O misão impossível de impedir.
Impedimento perdeu a candidatura porque foi mau juiz no jogo de futebol quando, sabe-se lá qual razão, resolveu fazer um time só de Assessores Parlamentares. Foi uma pauleira desgranhada. Saiu da vereança para tocar um bar que funciona no apito. Abre, toca o apito; fecha, toca o apito. Bar do Apito - Impedimento mudou de nome.
O Taquinho do Teco sempre passa lá apenas para averiguar se anda tudo bem, se necessita fechar a rua, abrir um estacionamento, fazer uma reforma estrutural, coisa assim. Entra brandindo o prateado e todo mundo fica calado, o Taquinho do Teco, um sujeito extremamente baixo nas coronárias sempre o visita. O motivo é que Apito - ex Impedimento -, sempre lhe apontava quem era quem e quem não era ninguém.
Amizade é para isso.




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