Volte Cinde. Cinde, volte
Volte Cinde. Cinde, volte Pedro Moreira Nt Ela fugiu com os cavalos e a carruagem, jogou o cocheiro na estrada. Depois me acenou no meio daquele trânsito: Tchau otário. Isso que dá a mania de ser príncipe e não se valer de ser principiante. Enquanto estava na roça ela comia o fubá doce. Eu gritei: Volte Cinde. Cinde, volte. Nem na ativa e nem na passiva ela respondeu uma sequer palavra. Inferno essa Cinde. O trabalho que deu para achar e calçar aqueles pés enlameados. Agora não, terminou o curso de assistente judiciária e estará no segundo escalão, se não estiver entre os tais. Acusa-me de assédio, de eu tentar humilha-la frente aos demônios de suas irmãs e aquela louca que diz ser tia. Fico imaginando a mãe. Cinde, você é linda, você é demais e tal, não serve, o negócio dela é fechar com a verba.