Veio cedo, bateu à porta, entrou sem pedido, correu estagnado um ruído de qualquer coisa de ferro. Andou sem medida erguendo os panos, afrontando o ambiente, no fim, achou o que queria. Segurou nos dedos com gosto, medindo peso, passou a entrada balançando as mãos a dizer que não se importava com ninguém, que o mais, era a si mesmo que se interessava, sem se dar conta de ter feito o que fez. No portão, deu um risinho de desdém, como ameaça. Entrou na lata, bateu a guirlanda e se foi. O que era aquilo, que coisa se deu sem tempo de uma machadada? Quem diabos veio e me tomou de pronto-atendimento, vazou minha vida com unhas e garfo? Ali no ar do brusco, estava passado, entregue ao desatino. Me senti no papel de SAC virtual, inexistente. Aperte o botão para avaliar isso. Quem era aquilo? Vento entrou, tombou o abajour, abriu a cortina, derrubou o copo de água e desapareceu. A cara de crupe a dizer ''não me ponha no sereno, nem ten...