O nosso passeio inesquecível
O NOSSO PASSEIO INESQUECÍVEL Quando todos de casa se levantaram para a viagem de final de semana já havia passado de cinco horas da manhã. - Puxa, por que essa idéia de viajar tão cedo. A minha irmã caçula já estava deitada no banco de trás do nosso velho e incansável opala. - Vamos chegar cedo à praia. - Sair cedo não dá engarrafamento. Assim sentamos os três confortavelmente naquele carro verde recém pintado. - Seis cilindros, disse a mamãe. - E o que quer dizer isso, perguntou Clara. - Não sei, mas deve ser algo importante. O carro roncou e saiu fundo, ou melhor, fundo roncou e saiu calmo da garagem. - Vai ser um dia maravilhoso, domingo a gente volta no fim de tarde. - O carro está despertando. Vinil preto polido, todas as lanternas funcionavam, ainda era escuro e podíamos ler o gibi com a luz que papai mandou pôr em cada lado e no meio. - É importante ler, diz a mamãe. Silencio aterrador do velho médico de família, movido com um meio sorriso calmo. Devia te